Um estudo conduzido pela CQUniversity, Universidade Central de Queesland, na Austrália, e publicado no Australian Journal of Grape and Wine Research, analisou 16 vinhos com idades variando de 1 a 6 anos, para ver o efeito do envelhecimento no resveratrol, o famosos antioxidante natural presente no vinho tinto que tem efeitos cardiovasculares, antiinflamatórios e antidiabéticos comprovados.
O objetivo do trabalho era descobrir se o resveratrol presente no vinho aumentaria com o armazenamento, por causa da hidrólise (a quebra química do biocomposto conforme ele reage com a água), no entanto, após os pesquisadores testarem os vinhos no início do estudo e novamente após 16 meses de armazenamento, eles descobriram que as concentrações de resveratrol no vinho diminuíram em uma média de 76% ao longo do tempo, com a taxa de degradação se mostrando independente das condições de cultivo ou ano de colheita.
O pesquisador principal, Dr. Mani Naiker, afirmou em entrevista à ABC news que houve uma grande diminuição na concentração do importante composto benéfico à saúde.
Sendo assim, os pesquisadores concluíram que os vinhos jovens são bem mais benéficos para a saúde do que os que têm envelhecimento, logo que eles têm maiores concentrações de resveratrol.
Mais um bom motivo pra tomar vinhos jovens no dia a dia, para garantir saúde. E abrir os envelhecidos (e geralmente mais caros) para momentos de celebração!
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